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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Você sabe o que é Hebiatra?



Fiquei sabendo no Blog da Elaine Gaspareto...como tenho filho na idade da adolecência achei importante repassar:





Hebiatria
Refererência à deusa grega da juventude.
Hebe: filha de Zeus e Hera. Etimologicamente a palavra HEBIATRA é formada pelo antepositivo HEB + o pospositivoIATRA. Heb(e) antepositivo, do grego - hêbé,és - juventude, adolescência; vigor da mocidade. Iatra
pospositivo, do grego - iatrós,oû - 'médico', com interveniência do fr. -iatre

A especialidade começou a ganhar corpo na década de 50 nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, existe desde 1974 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Segundo a (OMS) Organização Mundial de Saúde, adolescência é o período entre os 10 e 20 anos de idade.

Por que a necessidade de um médico para os adolescentes?
Do ponto de vista biológico, nenhuma outra etapa da vida extra-uterina é marcada por tantas mudanças rápidas como a adolescência. E o crescimento e desenvolvimento são muito peculiares, bem diferentes da infância e da vida adulta. Além das mudanças físicas, o jovem também modifica sua forma de pensar, de encarar o "novo mundo". Movido pela curiosidade, muitas vezes ele pode se expor a riscos, principalmente quando está com o grupo de amigos.

O que abrange a consulta do hebiatra?

É um momento em que o adolescente se sente à vontade para colocar suas dúvidas e preocupações em relação a tantas mudanças desta fase. Na consulta com o hebiatra surgem questões referentes a drogas, à sexualidade (o primeiro beijo, a primeira relação sexual), preocupações com o corpo, alimentação, exercícios físicos exagerados, etc. O hebiatra acompanha o desenvolvimento físico prevenindo ou tratando doenças e atua também discutindo questões relacionadas às esferas social e psicológica. Entre outros cuidados, ao contrário do que muitos imaginam, o programa de vacinação não é exclusivo da infância. Os adolescentes também precisam estar adequadamente imunizados.

No quadro abaixo estão relacionadas as vacinas indicadas aos adolescentes.

Hepatite B – são três doses ministradas entre 11 e 19 anos.
Incorporada recentemente ao calendário oficial de vacinação de adolescentes, a vacina contra a Hepatite B oferece 95% de eficácia. Considerando-se que a doença pode ser sexualmente transmitida e que o adolescente brasileiro inicia a vida sexual, em média entre os 14 e 15 anos, é de suma importância a observação da idade inicial para imunização, já que a Hepatite B pode ocasionar distúrbios hepáticos graves como cirrose e carcinoma hepatocelular.
Cerca de 40% dos jovens brasileiros de até 19 anos não foram vacinados contra a Hepatite B
Hepatite A – são indicadas duas doses a partir dos 11 anos.
A doença, que é transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados e de pessoa para pessoa, apesar de ser mais comum em crianças, torna-se mais grave em pacientes com mais idade. O vírus produz inflamação e necrose do fígado.
Meningocócica C Conjugada dose única até 24 anos
Quem não foi imunizado na infância deve receber a vacina, que previne contra a meningite bacteriana, doença que pode atingir o cérebro e causar infecção generalizada e que se desenvolve rapidamente, podendo ser fatal. Estima-se que entre 10 e 20% das pessoas atingidas pela bactéria vai à óbito.
Sarampo, caxumba e rubéola – apenas uma dose entre 11 e 19 anos
Apesar do inconveniente dos sintomas do sarampo, a caxumba e a rubéola são as doenças mais graves do grupo. A caxumba pode provocar danos ao sistema nervoso central e, em alguns casos raros, infecção dos testículos, podendo causar esterilidade em adolescentes do sexo masculino. A rubéola, se for contraída por mulheres grávidas, pode levar ao aborto ou colocar o bebê em risco de surdez, glaucoma/catarata, alterações cerebrais e retardo mental.
Tétano e Difteria – são três doses, sendo a primeira entre 11 e 19 anos no caso de não ter sido ministrada na infância. Se o calendário infantil estiver completo, o reforço é somente a cada dez anos a contar da última dose.
A vacina contra o tétano e a difteria faz parte do grupo de vacinas que perdem a eficiência depois de alguns anos. Por isso o reforço é necessário.
Varicela(Catapora) – são duas doses a partir dos 13 anos.
A varicela ou catapora é uma das doenças que pode ressurgir na adolescência com maior virulência, ou seja, quando se manifesta em jovens e adultos os sintomas como febre e lesões na pele são agravados. Além disso, complicações do tipo herpes-zoster e pneumonia podem ocorrer. Pelo menos 20% dos adolescente brasileiros estão suscetíveis à doença.
Febre amarela – a primeira dose é dada entre os 10 e os 20 anos.
A vacina é indicada aos jovens que vivem em áreas de risco (zonas rurais, regiões de cerrado, florestas) e deve ser reforçada a cada dez anos.
As vacinas contra Hepatite A,Varicela e Meningocócica C Conjugada nem sempre são encontradas no Serviço Público de Saúde.
Uma outra vacina que deverá ser incluída no Quadro de Vacinação do Adolescente é a contra o HPV, ou vírus papiloma humano, um dos principais causadores de morte em mulheres no país. O HPV que é transmitido sexualmente, é o grande responsável pelo câncer de colo de útero e atinge principalmente mulheres no início da vida sexual .Estima-se que apenas três doses da vacina serão suficientes para controlar o vírus.A partir dos 9 anos
Fonte: Dr Mauricio de Souza Lima 

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